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23/02/2023

Alunos do Pentágono participam de Fórum em Harvard

Viagem à Boston promoveu uma imersão completa em inglês e a novas culturas

Acreditar. Essa é a palavra que resume a experiência dos alunos Lucas Faro e Pedro Lopes, que, em janeiro, participaram do Harvard Model United Nations, o HMUN. O Fórum em Harvard é considerado a maior e mais prestigiada simulação da Organização das Nações Unidas no mundo, reunindo mais de 4000 participantes de 60 países diferentes, todos estudantes do 9º ano e Ensino Médio. 

Lucas e Pedro, alunos do Colégio Pentágono, durante visita a Universidade de Harvard.

E a jornada dos nossos alunos começou assim, acreditando ser possível. “Eu escolhi estudar no Pentágono pois sabia que aqui eu teria não apenas as credenciais necessárias para participar de eventos como esse, como também teria o apoio do Colégio”, conta Lucas Faro, que concluiu o Ensino Médio em 2022. 

Após a notícia de que tinham sido aprovados, os estudantes passaram a se dedicar no processo de preparação para o evento. Além de, claro, treinarem o idioma e assuntos que poderiam ser abordados na HMUN, como o conflito entre Rússia e Ucrânia, existiu também a organização para essa viagem, afinal, dentro de poucos meses eles iriam para Boston. 

 “O Pentágono foi muito parceiro nesse processo, nos deu o suporte que precisávamos. Em dezembro nós soubemos os países que iríamos representar, os comitês, então a gente não desligou desse assunto até o dia do embarque”, explica Pedro Lopes, que atualmente está na 2ª série do Ensino Médio. 

A chegada dos nossos alunos não poderia ter sido mais emocionante. “Foram nove horas de viagem e depois mais seis horas de escala em Nova York, mas, apesar do cansaço, eu já cheguei jogando as minhas malas no quarto e desci correndo junto com outras pessoas da nossa delegação, pois estava nevando e eu nunca tinha visto neve. Foi praticamente um boas-vindas que Boston nos deu”, lembra Pedro. 

A rotina no Fórum em Harvard foi corrida: foram 4 dias de comitê, além da imersão na cultura local, visita na Biblioteca Pública de Boston, construída em 1887, tour guiado por alunos de Harvard pela universidade, entre outras tantas atividades. “É bem puxado, mas com um bom gerenciamento de tempo é possível aproveitar”, conta Faro. 

“Na visita à Harvard a gente pode conhecer brasileiros que estudam lá, e pra mim isso foi incrível. Lembro de pensar constantemente no meu privilégio de estar lá, em uma das maiores universidades do mundo, quando tantas outras pessoas também gostariam de viver isso. Foi muito especial”, completa Lopes. 

Sobre representar o Pentágono, os dois são enfáticos: é um orgulho e uma responsabilidade enorme. “O Pentágono é uma instituição de prestígio, e nos apoiou desde o início, tanto na parte acadêmica como na logística para ir até lá. Sentimos que estávamos representando os funcionários que nos ajudam no dia a dia, e também os demais estudantes”, diz Lucas Faro. 

“Poder representar toda a comunidade, todas as unidades, levar o que eu aprendi no Colégio e mostrar a nossa cultura brasileira no Fórum em Harvard foi uma experiência indescritível”, completa Pedro Lopes. 

Imersão em inglês

Participar de um evento deste porte proporciona uma experiência cultural incomparável, mas, mais do que isso, é uma oportunidade de vivenciar o inglês full time

“A imersão em inglês foi muito interessante. Apesar de o Colégio ter uma grade bem ampla para o desenvolvimento do idioma, e também o Bridges, que é parte muito importante da minha formação, são momentos específicos do nosso dia. Lá nós estávamos em contato com pessoas de todas as partes do mundo, e todas se comunicando em inglês. Vimos a língua inglesa ser falada de um jeito que não estamos acostumados, com diferentes sotaques”, lembra Pedro. 

E falando em Bridges, não foi só na fluência do idioma que o programa exclusivo do Pentágono preparou os jovens. “A gente trabalha muito com projetos no Bridges, então essas apresentações e os debates em inglês foram fundamentais pra me dar segurança no Fórum em Harvard. Definitivamente fazer o Bridges foi um divisor de águas para eu estar preparado para uma vivência como essa”, diz o aluno. 

E foi o Bridges, inclusive, que estabeleceu a conexão entre os jovens, já que foi em uma palestra para falar sobre o programa de imersão em inglês que os dois se conheceram.

“A Daniela Pensado (gestora da área do Departamento Internacional) me convidou para dar uma palestra sobre o desenvolvimento extracurricular no Bridges, e o Pedro foi uma das pessoas que participou desse encontro”, conta Faro. “É muito mágico ver como o próprio corpo docente do Pentágono e as experiências que a escola propõe criam essas conexões entre alunos de diferentes séries. Eu espero que a gente sirva de inspiração para outros estudantes”, completa. 

De volta ao Brasil, os dois agora vivem momentos diferentes. “No dia seguinte do meu retorno eu já estava de volta pras aulas. Quero trazer tudo o que eu pude ter contato lá fora pro Colégio, e poder proporcionar essa experiência de simulação, ajudar outros alunos a irem até lá”, diz o atual estudante da 2ª série do EM. 

Já Lucas aguarda os resultados das aplicações em universidades do exterior enquanto se prepara para viajar novamente para Nova York, representando o seu projeto social, o Inceptum, que ensina educação financeira na prática para jovens de todo país e recentemente recebeu o Prêmio Jovens Visionários Prudential. “Eu quero poder continuar inspirando jovens. A gente precisa acreditar que existem caminhos além dos convencionais, e que podemos chegar cada vez mais longe”, finaliza.