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08/05/2017

Planeta Família – Maternidade

Ah… felizardas as mulheres que têm a oportunidade e desejam ser MÃES.

A maternidade é tarefa diária. É construída, assim como a felicidade, dia após dia. É preciso, e muito, desejá-la sem qualquer atadura. Não nasce pronta. Não há manual.

No decorrer dessa jornada, nós nos deparamos com uma série de dicas e pistas – vindas da família, da escola, da roda de amigos e da mídia – que nos ajudam a descobrir novos caminhos; mas não há consenso. Como já trazemos uma história, uma bagagem de vida com acertos e vícios, é preciso bom senso para discernir qual o melhor caminho que elegemos como mentor dessa história e o tipo de educação que queremos aos nossos filhos. Por essa razão, a maternidade é uma bênção. É por meio dela que nós, mães, nos redescobrimos. Passamos a ser pessoas melhores, maiores e mais generosas. E por um motivo simples: porque os filhos vieram para nós por amor. Nessa entrega, conhecemos o verdadeiro significado da palavra doação. E valorizamos mais do que nunca aquela mulher que nos criou, que sempre esteve ao nosso lado: a nossa mãe! Sabe por quê? Porque ela nos amou silenciosamente. E descobrindo também sozinha, com o bebê nos braços, que guardaria o maior de todos os segredos: o amor incondicional. Que só sendo MÃE você descobre. E ninguém comentou realmente sobre quão árdua é a nossa jornada. Você teve e tem de descobri-la sozinha, a cada fase de seu filho, porque de outra forma não teria graça. Não, não há crescimento pessoal, não há prazer maior sem esforço. As cobranças nas decisões são muitas. Todos nós esperamos que as mães acertem. Somos responsáveis pela vida que se desenrola, pela proteção que devemos garantir. E sabemos que muitas vezes a intuição acaba sendo a melhor juíza: não acertaremos sempre.

Quando aquele presente que a vida nos deu cresce, amadurece e sai de casa sem dar grandes informações, nossos corações se apequenam, se estarrecem. A síndrome ninho vazio chegou. E você não esperava. Ninguém te contou sobre isso. Nem seus pais.

Passou rápido demais…

Os filhos voltam depois e encontram em nós, mães, algo que devemos ter: nosso riso, nosso abraço e nosso colo.

Marcly Castro
Orientadora Educacional
Colégio Pentágono