45 anos – Lucilene Fantuci
Lucilene Fantuci Castanheira
““PARA ENSINAR, É PRECISO APRENDER A CADA DIA”
Foi essa frase que me fez decidir colocar minha única filha no Pentágono. Minha história junto ao colégio teve início com o seu ingresso no Ensino Infantil. Buscava uma escola pautada em valores humanos, pois sou daquelas pessoas que pensam que avançamos demais tecnologicamente, sem ter o mesmo crescimento nestes aspectos. Acredito que precisamos humanizar mais, sem perder o foco no conhecimento cognitivo também.
Nas escolas visitadas, encontrava excelentes estruturas físicas, conteúdos pedagógicos indiscutíveis, mas sentia falta de calor humano. Também encontrei escolas muito acolhedoras, mas com propostas pedagógicas fracas. Quando visitei o Pentágono e fiz a leitura do livro que comemorava os seus 35 anos, tive a percepção de ter encontrado a escola que procurava. Sua mantenedora, Nancy Izzo, mostrou-se uma visionária, mas com os “pés no chão”. Propunha uma escola que oferecia o equilíbrio entre o Acolhimento e a excelência em Ensino.Os valores estavam em consonância com os de minha família, então, havia encontrado uma extensão de meus valores para as horas em que minha filha estivesse estudando.
Não demorou muito para que os princípios e valores da escola fossem notados no comportamento da minha filha. A felicidade ao ir para a escola, o prazer em aprender (sempre monitorada por excelentes profissionais, que a estimulavam a vencer as suas deficiências, com o reconhecimento de suas virtudes) e a preocupação na formação de sua autonomia e consciência de cidadania me fizeram concluir que tinha feito a escolha certa.
No Fundamental I, por motivos de logística, fiz a transferência de minha filha para outra escola, mais próxima ao trabalho. Tive que fazer a triste opção por uma escola acolhedora, que deixava a desejar no pedagógico. Quando pude retornar ao Pentágono, no Fundamental II, infelizmente ela apresentava defasagem pedagógica, e mais uma vez encontrei o apoio formidável da escola. Um coordenador excepcional foi uma verdadeira luz, norteando com um plano de estudo, que fez com que minha filha se recuperasse e acompanhasse os outros alunos, podendo, assim, permanecer no Pentágono.
Um momento inesquecível foi quando minha filha fez o teste de readmissão no Pentágono e fomos recepcionadas pelo admirável Sr. José. Ele olhou para a minha filha e disse: “Marina, cadê os seus lindos cachos de cabelo?” Ele se recordava da minha filha quando ela frequentava o Infantil, depois de seis anos de ausência da escola. Preciso explicar o que é o Acolhimento do Pentágono?
Retornando ao colégio, como mãe voluntária, comecei a participar do projeto de Voluntariado Caminhando para o Futuro da escola, quando fui convidada por um dos profissionais para fazer parte da equipe de colaboradores. Comecei a ver a instituição com um outro olhar, um olhar de profissional, que tinha trabalhado 18 anos na área de Marketing.
Fiz uma análise das áreas que conheci e sugeri à instituição que disponibilizasse um Canal de Comunicação direto com as famílias, pois a escola sempre valorizou o diálogo com os pais. Como Ignácio de Loyola Brandão escreve no Livro comemorativo de 35 anos: “Para ensinar, é preciso aprender a cada dia”. Então, por que não aprender ouvindo as necessidades e insatisfações dos pais? Sugeri prestar um serviço de Ouvidoria ao Pentágono, escutando e levando a voz dos corredores da escola aos profissionais responsáveis. Como resultado, completamos cinco anos de trabalho em 2016, com muitos aprimoramentos efetivados a partir da percepção dos pais.
Acredito que, como mãe, fiz a escolha da escola correta para a minha filha e, como colaboradora, pude contribuir para os resultados de Satisfação Geral acima de 80% nas três unidades Pentágono.
Atualmente, minha filha está concluindo o EM, preparando-se para os Vestibulares. Fez, também, o IFY, um projeto muito competente dessa escola em que os alunos, além de terem a possibilidade de adquirir fluência na Língua Inglesa por meio de aulas, como Communication Skills e Introduction to Business, ainda adquirem a capacitação como estudantes universitários, com objetivo de extraírem o máximo da futura vida acadêmica.
Não tenho outras palavras a não ser Gratidão aos comprometidos profissionais do Pentágono e Parabéns a Nancy Izzo pela sensibilidade e inteligência de vanguarda, na materialização de um projeto de ensino, que não só forma alunos bem preparados aos vestibulares, mas também seres humanos cônscios e felizes!”
Lucilene Fantuci Castanheira, Ouvidoria do Colégio Pentágono e mãe de aluna da unidade Morumbi.