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01/05/2016

Dica de Leitura – Maio/2016

1º ano: de 6 a 7 anos de idade

O caso da Lagarta que tomou chá-de-sumiço
Autor: Milton Célio de Oliveira Filho
Ed. Brinque Book – 2007

Nessa história, D. Joaninha procura sua amiga, a Lagarta, que desapareceu.

A Coruja será a detetive que, de pista em pista, de charada em charada, vai interrogando vários animais, num jogo divertido de adivinhação e suspense.

Acompanhe a D. Coruja nessa aventura e descubra que fim teve a Lagarta!

Por que ler para o seu filho?

Além de ser uma história divertida, traz um jogo de adivinhação e suspense, no qual ganha quem conhece melhor a natureza.

A história traz várias possibilidades para desenvolver com os seus filhos, como, por exemplo, brincar de detetive junto com a D. Coruja, descobrindo de que bicho as pistas estão falando ou, ainda, imitar os animais e também observar as suas características.

Além, é claro, do prazer de ler, criando o encantamento necessário para que eles tomem gosto pela leitura para toda a vida!

 


2º ano: de 7 a 8 anos de idade

Orelha de Limão
Autor: Katja Reider
Ed. Brinque-Book, 1999

Uma ovelha como todas as outras? Não!

Nessa história, a pequena ovelha tem uma orelha diferente das demais. Sua cor é amarelo-limão e, por causa disso, ela sofre.

Seus vizinhos, a cabra e o porco, dão a ela vários apelidos e isso a deixa triste. Ela acha que, por sua orelha ser diferente, tudo dá errado.

Porém, seu amigo Carneiro vai ajudá-la a entender e aceitar a sua diferença, vendo como o mundo é bonito.

Por que ler para o seu filho?

Uma história que fala do respeito às diferenças, trabalha a autoestima e a aceitação, porém de uma maneira leve e bonita.

É muito importante abordar esse tema com as crianças, pois os valores, o respeito às diferenças, tem se perdido em meio ao dia a dia e à correria dos tempos atuais, deixando muitas crianças com baixa autoestima.

 


Ensino Médio e Adultos

Cem Anos de Solidão
Autor: Gabriel Garcia Márquez
Ed. Record, 2015

Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendia havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer a fábrica de gelo…” 

Com essa frase antológica, García Marquéz, Prêmio Nobel de Literatura de 1982, introduz Macondo, um vilarejo fantástico situado em algum recanto do imaginário caribenho, e a saga dos Buendia, cujo patriarca, Aureliano, participou de trinta e duas guerras civis… e perdeu todas.

García Marquéz já despontava como um dos mais importantes escritores latino-americanos no início da década de 1970, quando Cem anos de solidão começou a ganhar público no Brasil. O livro causou enorme impacto. Na época, o continente estava pontilhado de ditaduras.

Havia um sentimento geral de opressão e de impotência. Então, essa narrativa, em tom quase mítico, em que o tempo perde o caminho, em que os episódios testemunhados e vividos acabam se incorporando às lendas populares, evoca nos leitores uma liberdade imemorial, que não pode ser arrebatada. E tão presente. Tão  familiar e necessária.

Em Macondo, os mortos envelhecem à vista dos vivos, e os anjos chegam, sempre, em dezembro. Entretanto, García Marquéz nunca aceitou que suas narrativas fossem rotuladas como fantasia.

Talvez porque isso exilasse Macondo  em um outro mundo, que nem a solidão ou a liberdade pudessem alcançar. Cem anos de solidão é a mais pura história do povo latino-americano. Mas ultrapassa o momento e expõe a alma dessa história – ou como é vivenciada.