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28/03/2018

Saídas e viagens pedagógicas: lazer e diversão ou formação integral?

Por muitos anos de nossas vidas, ficamos inseridos em um universo de descobertas contínuas, seja na escola ou em casa. Mas não seria justo acreditar que esta descoberta se restringe a estes dois ambientes, pois, também, trocamos experiências nos clubes, nas festas e nas viagens!

Estes anos incríveis são nossos anos escolares, em que percebemos que algo que se conhecia na teoria pode ser aprendido em outros espaços, como nas viagens e nas saídas pedagógicas.

No Colégio Pentágono, estas viagens e saídas não são somente lazer e diversão, mas sim uma valiosa formação integral. São oportunidades de promover o aprendizado muito além dos muros da escola, permitindo que os alunos vivenciem na prática tudo aquilo que aprenderam no colégio. As saídas são promovidas desde o 1º ano do Ensino Fundamental I até a 3ª série do Ensino Médio, mesclando Ciências, Literatura, História, Geografia, Matemática, Arte, Educação Física e Línguas Estrangeiras.

Além disso, podem exercitar ainda mais a coletividade e a colaboração entre os alunos e os professores que os acompanham. As viagens sempre geram muitas expectativas, o que os estimula a fazer pesquisas prévias sobre o local e a cultura que vão conhecer.

Estas saídas e viagens pedagógicas sempre são planejadas de forma interdisciplinar e têm o foco no tema da série, nos conteúdos que são estudados e na faixa etária. Isso proporciona ao aluno fazer conexões entre disciplinas que, de outra maneira, talvez ele não fizesse.

Mas por que o Colégio Pentágono acredita na importância destas viagens e saídas?

Porque ele acredita que “in loco” se busca o significado do que foi estudado e que não está nos livros. Ali, os alunos entram em contato com outras dimensões da realidade, conseguem fazer relações entre as páginas lidas, as situações imaginadas, e concretizar a aprendizagem. Podem entrar em contato direto com a riqueza patrimonial e cultural do lugar e acessar o universo maravilhoso que existe dentro de cada um.  O poeta chileno Pablo Neruda, em seu poema “Autorretrato”, considera-se um “ viajante de boca”, ou seja, um conhecedor dos lugares por meio dos livros. Muitas histórias e lugares serão conhecidos pelas páginas dos livros, mas, sempre que possível, “é necessário sair da caverna para conhecer a caverna”, como dito por Platão em o “Mito da Caverna”. Nesta história tão conhecida, quando o indivíduo sai da “caverna”, ele se depara com um mundo de descobertas e maravilhas.

A diversão aparece, sim, nestas saídas e viagens, mas o foco principal é desenvolver as competências cognitivas e socioemocionais para a sua formação como um todo. O aluno, em uma saída, por exemplo, exerce a solidariedade, a disciplina,  a empatia, a autonomia e a responsabilidade, além de efetuar diferentes formas de registro e observação, pois precisa tirar fotos, fazer cadernos de estudos de meio, fazer as relações do que ouviu no colégio com o que visualizou no local.  Quando ele volta para casa, leva na mala muitas lembranças, muitos amigos, muita riqueza interna e, também, muito conhecimento e a certeza de que toda a expectativa e o preparo de meses foram, por fim, concretizados.

Daniella Sanchez Molina
Coordenadora do Ensino Fundamental II da unidade Alphaville do Colégio Pentágono